o vento arrancou toda a pele e deixou a carne exposta para sentir
todos os poros abertos pela velocidade há mais de cem por hora
uma só musica, num pensamento vazio, somente o som permeia por entre as veias,
realiza trajetos inesparados e toca em orgãos vitais
fitava o mundo pela janela, no olho do furação
cruzava retas curvas entrecortadas verticais.. ou horizontais
e uma sensação de nostalgia chorosa vinha queimar o canto dos olhos
quase escorre algo salgado pela face, mas tudo se contém em ficar quieto
só o essencial prevalece
somente o sentido por dentro
desnudado por fora
pela força da noite
.. sim, o cotidiano tem esse poder!
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